Análise: Silent Hill Downpour (2011) - Crise Gamer

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13 de fev. de 2013

Análise: Silent Hill Downpour (2011)

Análise: Silent Hill - Downpour (2011)



  • História: 8,0 /10,0
  • Apresentação: 7,0 /10,0
  • Gráficos: 7,5 /10,0
  • Áudio: 8,0 /10,0
  • Gameplay: 7,5 / 10,0
  • Dificuldade: 8,0 /10,0
  • Nota Final: 7,8

"Silent Hill: Downpour" é a 8a. encarnação da franquia do jogo: desta vez o foco dele é nos cenários naturais e com chuva no lugar do conhecido rádio. Na história deste jogo, você está no papel de um presidiário que durante uma transferência de prisão, tem um acidente no ônibus que o transportava, e acaba caindo em Silent Hill. A história mantém o clima de suspense e terror contínuo, clássico da série, em que você parece estar preso em um pesadelo, sem saber o que é realidade ou não.


Os gráficos do jogo estão muito bons: em certas partes e algumas texturas, se sente falta de algum detalhamento específico ou polimento melhor (como nos fundo nas animações), pois há alguma pixelização visível, e falta alguma interatividade com os elementos de fundo, como por exemplo árvores estão estáticas, e ao se encostar nelas elas não se mexem. Mas o trabalho geral nos cenários realmente está muito bom: todos os ambientes do jogo são muito detalhados e se pode entrar na maioria das estruturas que existem nele, com direito a vários colecionáveis e objetos escondidos (sendo que no Hard não se vê eles com um brilho que ajuda a encontra-los: muitos objetos acabam desapercebidos).



A ambientação geral do jogo, entre as névoas, escuridão e chuva é bem sinistra e opressiva... o jogo supera os jogos da série anteriores (recentes), nesse aspecto. Em relação aos inimigos, não há novidades, nem algo memorável em seu design.



Quanto ao aúdio, a trilha sonora, dublagem e efeitos de som é perfeita para o estilo de jogo, e nisso a série Silent Hill sempre se destacou, e nesse jogo isso não é excessão.



O gameplay envolve muita exploração (com cenários e ambientes mais amplos ou complexos, que necessitam de alguma atenção para não se perder), com algumas partes de combates (ou fugas depende de como você quer jogar), Puzzles (bem inteligentes nessa versão do jogo) e algumas partes de ação mais rápida, com fugas (os segmentos no otherworld de Silent Hill, fugindo do "Void"). O Downpour do título se refere a chuva, que mede o grau de agressividade e a presença de inimigos ao seu redor, entrando no lugar da famosa estática do rádio. 



Sobe o combate, ele possui o esquema clássicos dos outros jogos, e a medida que você é ferido, sua roupa vai se ensangrentando e suas atitudes mostram a fraqueza física que sente. Existe uma diversidade de objetos que se pode usar como armas, mas todos estão sujeitos ao desgaste por ações, ou pelo tempo. O jogo também tem uma tela de estatísticas, com vários dados interessantes sobre o que você fez ou não no jogo, como mistérios, km andados, sidequests realizadas, etc.



Críticas: o combate achei um pouco "duro": não é muito prático lutar contra os inimigos, sendo ainda o esquema meio simplificado típico do jogo, mas que pode ser evitado, na maioria das vez (existe uma conquistas de se terminar o jogo sem matar inimigos). 



O mesmo se aplica a movimentação do personagem, queria que a essa altura, o "feeling" clássico de movimentação na franquia, já estivesse bem desenvolvida e mais fluída, ou natural... isso sim seria uma evolução e um novo patamar a ser superado no jogo. Uma crítica no Xbox 360 (a parte, não considero para a nota final): em relação aos carregamentos via DVD e Pendrive, que possuem muitas travadas - recomendo que instalem no HD direto o jogo.



No resumo, o jogo mantém sua essência, é um Silent Hill, o nosso clássico jogo de terror e suspense psicológico, nessa versão mais orientado a exploração mas com ação eventual e puzzles inteligentes e mais complexos - tem seus problemas, nas movimentações (do personagem e combate), e é graficamente bem trabalhado nos ambientes, mas genérico nos detalhamentos de personagens e inimigos.


Para quem é fã da série e gosta de jogos do estilo, recomendado - supera as últimas encarnações da franquia: minha nota 7,8.

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